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Odontologia Minimamente Invasiva

Antigamente, a Odontologia se concentrava em técnicas mutilantes, onde a exodontia era a única opção terapêutica. Posteriormente, as cáries eram tratadas por excisão cirúrgica e estruturas dentais sadias eram sacrificadas para superar a deficiência das técnicas operatórias e materiais restauradores disponíveis. Especialmente, a partir do advento da técnica adesiva nos últimos 25 a 30 anos, está havendo uma conscientização da necessidade de preservar ao máximo as estruturas dentais sadias durante os procedimentos restauradores.

O conhecimento detalhado da estrutura e biologia dos tecidos dentários e do processo carioso, e o impressionante avanço tecnológico traduzido em novos instrumentos, materiais e técnicas adesivas, permitem que os profissionais procedam de maneira minimamente invasiva. Nessa nova abordagem, a cárie dentária deve ser tratada como uma condição infecciosa e não como o produto final dela.

O termo Minimamente Invasivo (MI) é um conceito relativamente novo e vem ganhando reconhecimento internacional. Consiste em cinco elementos básicos no manejo da cárie dentária: identificações dos fatores de risco em nível individual, implementação de estratégias preventivas individuais, remineralização de lesões não cavitadas, intervenção cirúrgica mínima em lesões cavitadas e reparo de restaurações defeituosas.

O objetivo da Dentística Restauradora do século XXI deve ser impedir ou prevenir às lesões inicias, portanto, os planos de tratamentos modernos devem estar focados no controle da doença. O Cirurgião-Dentista deve direcionar-se à difícil tarefa de educação dos pacientes sobre o processo da doença e o valor da prevenção e remineralização das cáries.

A Odontologia Minimamente Invasiva abrange três campos básicos de aplicação: Diagnóstico, Prevenção e Tratamento.


Autora: Mariana Trigueiro Viana Batista

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