SAÚDE BUCAL NA TERCEIRA IDADE
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Dr. Artur José Carreira
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Com o avanço da idade, o organismo torna-se mais delicado em vários sentidos. E a boca é uma área que exige especial atenção nessa fase da vida.
Pessoas idosas que tenham focos de inflamação ou infecção bucal estão mais expostas a riscos e a complicações de quadros como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos. À família cabe incentivar o tratamento e, quando for o caso, providenciar que ele se viabilize.
Autoestima
É preciso ter em mente também que a perda de dentes, quando ocorre, além de todas as disfunções que acarreta, traz consigo aspectos simbólicos que não raro afetam diretamente a autoestima do indivíduo.
Felizmente, hoje existem técnicas eficientes e cada vez mais acessíveis para garantir um sorriso completo e saudável. Os implantes representam alternativas viáveis, eficientes e seguranças para a maioria desses casos.
A colocação de um implante dentário é algo que não causa dor nem no momento da cirurgia e, tampouco, nos dias ou anos após o procedimento.
Antes da realização do implante, o profissional faz uma avaliação criteriosa, a fim de verificar as condições do paciente e, havendo infecções ou inflamações, elas são devidamente tratadas.
O paciente, por sua vez, deve ser muito bem orientado sobre cada etapa do tratamento e procurar ter todas as suas dúvidas esclarecidas pelo especialista, o implantodontista.
Entretanto, seja qual for o quadro ou tratamento indicado, o mais importante a se sublinhar é o fato de que a saúde bucal e, consequentemente, o estado de conservação e aparência de dentes e gengivas são questões importantíssimas para a saúde global do idoso. Não há como zelar por essas pessoas sem atentar para a importância disso.
Dar valor à saúde bucal é dar valor à saúde como um todo e ao bem-estar desses indivíduos.
ADOLESCENTES E A SAÚDE BUCAL
A estética dental é a principal preocupação dos adolescentes quando o assunto é a saúde bucal. Talvez pela necessidade de se sentirem seguros em relação à própria aparência e serem aceitos pelo seu grupo. Sendo assim, a prevenção é deixada um pouco de lado pelos jovens e a procura pelo dentista geralmente acontece quando sentem alguma dor ou algo que os incomode esteticamente.
No entanto, a prevenção é extremamente importante nessa faixa etária, pois permite uma atuação ampla e diversificada do cirurgião-dentista. É nesta fase em que os pacientes tem maior autonomia para se cuidar, para procurar informações e para optar por hábitos alimentares e de vida mais saudáveis. Mas, para isso, é preciso que estejam cientes da importância de prevenir problemas bucais e de que um sorriso bonito também deve ser saudável.
Além da atenção quanto à prevenção, o atendimento odontológico do adolescente também deve levar em consideração que é durante a adolescência que a dentição permanente se completa e ocorrem intensas modificações craniofaciais. Cabe ao profissional identificar precocemente possíveis dentes supranumerários, impactados ou inclusos. As exodontias de terceiros molares - dentes do siso - podem ser necessárias no final da fase adolescente.
Problemas também muito frequentes nessa faixa etária são: a cárie dentária, a doença periodontal, as consequências da fluorose, a halitose e as maloclusões. Fatores que fazem parte da vida do jovem, que não estão diretamente ligados à saúde bucal, mas podem trazer consequências para essa área também devem ser observados.
Entre eles está o estresse, a ansiedade, a dieta desequilibrada e o aumento da responsabilidade escolar e social, que podem causar o desenvolvimento de desordens têmporo-mandibulares (DTM), dentre elas, o bruxismo, que podem ser identificados pelo cirurgião-dentista, que irá atuar preventivamente: realizando alguns procedimentos para evitar prejuízos à saúde bucal.
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No entanto, a prevenção é extremamente importante nessa faixa etária, pois permite uma atuação ampla e diversificada do cirurgião-dentista. É nesta fase em que os pacientes tem maior autonomia para se cuidar, para procurar informações e para optar por hábitos alimentares e de vida mais saudáveis. Mas, para isso, é preciso que estejam cientes da importância de prevenir problemas bucais e de que um sorriso bonito também deve ser saudável.
Além da atenção quanto à prevenção, o atendimento odontológico do adolescente também deve levar em consideração que é durante a adolescência que a dentição permanente se completa e ocorrem intensas modificações craniofaciais. Cabe ao profissional identificar precocemente possíveis dentes supranumerários, impactados ou inclusos. As exodontias de terceiros molares - dentes do siso - podem ser necessárias no final da fase adolescente.
Problemas também muito frequentes nessa faixa etária são: a cárie dentária, a doença periodontal, as consequências da fluorose, a halitose e as maloclusões. Fatores que fazem parte da vida do jovem, que não estão diretamente ligados à saúde bucal, mas podem trazer consequências para essa área também devem ser observados.
Entre eles está o estresse, a ansiedade, a dieta desequilibrada e o aumento da responsabilidade escolar e social, que podem causar o desenvolvimento de desordens têmporo-mandibulares (DTM), dentre elas, o bruxismo, que podem ser identificados pelo cirurgião-dentista, que irá atuar preventivamente: realizando alguns procedimentos para evitar prejuízos à saúde bucal.
A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE BUCAL
Muita gente não sabe mas a saúde bucal é importantíssima para a saúde do resto do corpo. Quando a saúde bucal não está bem, as bactérias e os fungos naturais dessa região podem se proliferar e atingir outros órgãos. De acordo com a American Dental Association (ADA), problemas bucais podem acarretar até mesmo males no coração e nos pulmões.
Conheça alguns cuidados para manter a saúde dental em dia:
•Procure escovar bem os dentes regularmente;
•Utilize o fio dental diariamente;
•Evite o excesso de doces;
•Utilize produtos de higiene bucal, inclusive creme dental, que contenham flúor;
•Usar enxagüante bucal com flúor, se seu dentista recomendar;
•Garantir que as crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água;
•Procure escovar bem os dentes regularmente;
•Utilize o fio dental diariamente;
•Evite o excesso de doces;
•Utilize produtos de higiene bucal, inclusive creme dental, que contenham flúor;
•Usar enxagüante bucal com flúor, se seu dentista recomendar;
•Garantir que as crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água;
Vale lembrar que a consulta ao seu dentista é fundamental, já que mesmo uma boca aparentemente saudável pode conter focos dentários não perceptíveis ao paciente. Fique atento também se há dor ou sangramento na suas gengivas ou se tem problemas de mau hálito.
Uma infecção no dente sem o devido tratamento pode causar sinusite, dores nos ossos e até um abscesso cerebral
Um abscesso dentário é o acúmulo de pus no dente ou na gengiva por conta de alguma infecção bacteriana. Embora não seja um problema bucal tão grave, se for negligenciado ou não tiver o devido tratamento, pode ter desdobramentos mais sérios, como febre, vômito, diarréias e até, em casos mais raros, se transformar em um abscesso cerebral.
Apesar de um pouco assustador, a periodontista Lucélia Ramiro Paes garante que esse é um mal relativamente fácil de se evitar. “Um abscesso está normalmente associado a uma higiene bucal fraca ou a uma dieta muito rica em açúcar. Quando esses dois fatores acontecem juntos então, as chances de infecção aumentam”, diz a especialista.

Um abscesso está normalmente associado a uma higiene bucal fraca ou a uma dieta muito rica em açúcar
Foto: Adam Gregor / Shutterstock
Se o problema for diagnosticado logo no início, será feita uma incisão, a drenagem do abscesso para retirar o pus e higienização da região. Porém, em casos mais avançados, um tratamento de canal pode ser recomendado ou até e extração do dente. “É importante que o profissional fique atento para que essa infecção não se espalhe por outras partes da boca ou da cabeça”, diz a periodontista.
Quando o caso é mais grave
Porém, quando o abscesso permanece na cavidade bucal por muito tempo sem o devido tratamento, é possível que ele acabe causando outros problemas, como uma sinusite – infecção das cavidades atrás das maçãs do rosto que estão cheias de ar, que causa dor facial, nariz entupido e febre.
Porém, quando o abscesso permanece na cavidade bucal por muito tempo sem o devido tratamento, é possível que ele acabe causando outros problemas, como uma sinusite – infecção das cavidades atrás das maçãs do rosto que estão cheias de ar, que causa dor facial, nariz entupido e febre.
Outro desdobramento de um abscesso não tratado pode ser a Osteomielite. “Ela ocorre quando a infecção do dente se espalha pela corrente sanguínea e ataca um osso de qualquer parte do corpo. Essa doença vai se apresentar com vômitos, náuseas, febre e dores na região afetada. Mas para isso, a infecção tem que ser negligenciada por muito tempo e, portanto, é bem rara de acontecer”, diz Lucélia.
Ainda mais raro é um abscesso dentário virar um abscesso cerebral. “Essa condição é bem remota, mas é possível sim, pois um abscesso cerebral pode ser originado pela propagação de uma infecção mal tratada em qualquer parte do crânio, inclusive no dente”, diz a especialista. Os sintomas dessa doença são dores de cabeça, confusão mental, febre, convulsões e fraqueza.
Dentista pode diagnosticar
Segundo Lúcélia se o abscesso cerebral em questão tiver como causa uma infecção dental, pode ser diagnosticado por um dentista. “Neste caso, o paciente com o abscesso cerebral terá uma infecção dental severa e, portanto, o profissional da odontologia perceberá que a infecção se espalhou e indicará um especialista ao paciente. É dever do cirurgião-dentista estar cada vez mais atento às características de outras regiões da face e não se limitar apenas à cavidade bucal”, diz a especialista.
Fonte:http://saude.terra.com.br/
Sponsor
Carreira
- Dr. Artur José Carreira
- São Paulo, Butantã, Brazil
- Graduado e especializado pela USP, clínico há 25 anos, mestre,professor por 12 anos da UCCB, ministrador da APCD,professor de pós graduação e especialização.