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Estetica Dental


Nos dias de hoje, a busca pela estética é um fator de muita influência sobre o comportamento das pessoas.

Seja nos grandes centros urbanos ou nas pequenas cidades, é cada vez mais comum observar-se academias e clínicas de estética cada vez mais lotadas. Dentro deste contexto, é natural que a odontologia esteja preparada para atender aos anseios estéticos da população em geral.

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antes
(amálgama)
depois
(resina)
 
dente
fraturado
dente
restaurado c/ resina

Técnicas restauradoras e protéticas mais modernas visam, além da reabilitação da função mastigatória, a recuperação do fator estético. Dentro desta perspectiva, o clareamento dental se torna um importante instrumento a fim de proporcionar a satisfação do paciente em seu tratamento.

O clareamento dental visa a recuperação da cor original dos dentes, perdida em algum momento durante a vida em decorrência de vários fatores. Serve também simplesmente para promover um branqueamento dos dentes originalmente mais escurecidos.

A utilização de agentes clareadores nos dentes já ultrapassa um século, e com o desenvolvimento de novos materiais, tem se mostrado um meio cada vez mais eficaz e seguro de se obter uma estética dental satisfatória.

Existem basicamente dois tipos de clareamento dental:
  • Clareamento caseiro
  • Clareamento no consultório
No clareamento caseiro, a maior parte do tratamento é realizada pelo próprio paciente, o qual utiliza o agente químico dentro de uma moldeira adaptável aos dentes. Estes materiais são fornecidos pelo cirurgião-dentista, que irá supervisionar o tratamento através de visitas periódicas do paciente ao consultório.

No clareamento realizado no consultório, o dentista irá aplicar sobre os dentes um agente químico oxidante bem mais potente. Durante a aplicação, a gengiva, lábios e bochechas são protegidos de forma que o clareador não provoque queimaduras. Sobre o clareador é aplicada uma fonte de energia ativadora que pode ser luz halógena ou determinados tipos de laser que irão promover uma intensificação do clareamento. Dessa forma, o clareamento é realizado em apenas uma sessão.



Tenho restaurações escuras (metálicas) nos dentes posteriores. Vale a pena trocá-Ias por restaurações de cor branca ou da cor dos dentes?
A troca de uma restauração metálica por uma estética ou, como dizem os pacientes, "por uma branca", pode se dar por dois motivos principais: por problemas que envolvem a saúde do dente, como uma fratura da restauração pré-existente ou mesmo por recidiva de cárie (nesse caso, a troca não é discutida e pode, perfeitamente, ser feita uma restauração estética), ou por motivo exclusivamente estético (quando uma restauração metálica em bom estado vai ser trocada, surgem, então, alguns questionamentos).

Quais os materiais que podem ser utilizados na troca de uma restauração metálica por uma estética?
Existem, em princípio, duas possibilidades de materiais. O primeiro é a cerâmica (ou porcelana), o segundo são as resinas compostas. A restauração de cerâmica pode ser executada apenas pelo método indireto, isto é, o cirurgião-dentista prepara o dente, molda, e um técnico de laboratório executa, sobre o modelo, o trabalho, que é cimentado pelo dentista. A resina composta tanto pode ser usada pelo método direto, feita diretamente sobre o dente do paciente, em uma única sessão, ou pelo método indireto. A resina composta usada na forma indireta tem uma composição diferente da utilizada na forma direta e é chamada de resina composta de laboratório, podendo também ter a denominação de cerômero.

As restaurações em amálgama são realmente tóxicas e, por isso, devem ser trocadas?
Existe muita discussão sobre o poder tóxico do mercúrio nas restaurações de amálgama. Provou-se que o aumento dos níveis de mercúrio no sangue e na urina pode estar associado à presença dessas restaurações, embora nenhum trabalho tenha conseguido relacionar o desenvolvimento de doenças sistêmicas causadas por mercúrio em pacientes com as restaurações de amálgama.

Quais são o melhor material e a melhor técnica?
Basicamente, a técnica direta serve para as pequenas restaurações e, quando a área a ser restaurada é muito extensa, a preferência cai sobre as indiretas; entretanto, as mais extensas podem ser feitas de modo direto, dependendo da indicação profissional. Na técnica indireta, a escolha entre cerâmica e cerômero dependerá das condições técnicas e também da preferência profissional, pois os comportamentos estético e funcional são extremamente semelhantes.

No momento da troca de uma restauração, é necessário um desgaste maior do dente?
Não necessariamente. Quando é feita a troca de uma restauração de amálgama por uma de resina composta direta, a cavidade obtida após a retirada do material antigo já é compatível com o novo material restaurador. Contudo, para receber uma restauração indireta, pode ser necessário um desgaste adicional de dente sadio para possibilitar a execução do trabalho. Nas trocas de uma restauração metálica indireta de ouro, por exemplo, dificilmente uma certa quantidade de dente sadio não vai ser sacrificada, pois são preparos com exigências diferentes. Esse desgaste maior do dente de maneira alguma irá prejudicá-lo, pois é feito para permitir uma harmonia entre o material restaurador e o dente.

Uma restauração de material na cor do dente tem a mesma durabilidade que uma restauração antiga?
Existem, na boca de pacientes, restaurações de amálgama, de ouro e de outros metais em bom estado e com desempenho funcional perfeito há mais de vinte anos, assim como existem restaurações em mau estado feitas há pouco tempo. As técnicas restauradoras estéticas atuais são relativamente novas se comparadas com a do amálgama e a das restaurações metálicas indiretas. Todavia, já temos acompanhamento clínico com excelentes resultados de restaurações estéticas. A durabilidade de uma restauração depende de uma série de fatores, alguns diretamente relacionados com o cirurgião-dentista e outros, com o paciente.

Dentes manchados por uma restauração de amálgama podem ser corrigidos com a troca?
O amálgama libera, ao longo do tempo, produtos que podem manchar o esmalte dental deixando-o acinzentado. Nesses casos, a troca melhora muito o problema estético sem, contudo, resolvê-lo completamente, pois seria necessária a retirada completa desse esmalte manchado para se conseguir uma perfeita solução estética.

Como é feita a manutenção das restaurações estéticas?
A manutenção das restaurações estéticas está inserida no contexto de manutenção da saúde bucal do paciente. O controle da higiene bucal, as profilaxias periódicas, como também as reavaliações clínicas do estado das restaurações prolongam a vida útil desses trabalhos. Pequenos reparos de possíveis falhas como manchamento superficial e pequenas fraturas podem ser realizadas com facilidade pela mesma técnica adesiva usada na confecção das restaurações estéticas.

Referência: Odontologika / Dr. Roberto Mariani www.perioimplantes.com.br
Foto gentilmente cedida pela modelo e paciente Tathiana Mancini.


Dr. Roberto Mariani - Periodontia
Clínica: Alameda dos Jurupis, 455 cj.44 - Moema - São Paulo-SP / Fone:_5041-0777


Fonte: http://odontologika.uol.com.br/estetica.htm

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Selante: o dente blindado contra o perigo da doenca carie

Os dentes posteriores, aqueles situados no fundo da boca, lá atrás, são, pela ordem, de trás para a frente: os molares, presentes na dentição de leite e na permanente, e os pré-molares, que existem apenas na dentição permanente.

Esses dentes têm um formato mais achatado e, na superfície oclusal, isto é, na região onde mastigamos, mordemos e trituramos os alimentos, existem pontas, chamadas cúspides, cercadas de muitas ranhuras, reentrâncias e depressões, denominadas fissuras ou fóssulas.

Nos molares decíduos, ou de leite, as fissuras são mais largas que as encontradas nos molares permanentes, estas estreitas e mais profundas.

Com muita facilidade, a placa bacteriana e os restos alimentares se depositam nesta região acidentada e irregular, acumulam-se e ficam ali retidos.

Ao escovar os dentes, as cerdas da escova, que são maiores que esses sulcos, não conseguem penetrá-los, não alcançam o seu fundo e, como conseqüência, não removem os resíduos dessa área.

O primeiro molar permanente, conhecido como “molar dos seis anos”, deve ser bem observado neste aspecto, uma vez que possui fóssulas e fissuras muito pronunciadas, estreitas e profundas. Esses dentes nascem atrás do último molar de leite, lá no fundo da cavidade bucal, numa época em que a boca da criança ainda é pequena e numa fase em que a criança ainda não adquiriu um controle efetivo da escovação.

Assim, são dentes que ficam prejudicados na higienização, passando a ser mais susceptíveis à lesão da doença cárie, que se inicia exatamente nesta região irregular das fissuras. Tanto é verdade, que o primeiro molar permanente é um dente que, na maioria das pessoas, apresenta-se restaurado, com canal tratado, muitas vezes até extraído.

Da "odontotomia profilática" até o selante
Antigamente, no início do século passado, era comum adotar-se um procedimento denominado “odontotomia profilática”, um nome esquisito, que queria dizer algo oposto às conveniências, ou seja, a proposta de se remover todas as fissuras e fóssulas, com auxílio de uma broca, de maior tamanho, fazendo-se uma cavidade no dente e colocando-se ali um material obturador, que, na época, era uma liga metálica, o famoso amálgama de prata.

A ciência odontológica, com o passar dos anos, buscou uma substância capaz de permear por entre as fissuras, sem danificar o tecido dental, calafetando e vedando as fendas, obliterando-as, de maneira a formar uma película protetora, protegendo o dente dos restos alimentares e da placa bacteriana e, finalmente, impedindo a instalação de lesões da doença cárie.

Foi, então, que se chegou ao atual “selante”. Material plástico transparente, branco ou matizado, usado para "pincelar" as superfícies rugosas dos dentes posteriores (pré-molares e molares), e trabalhar a favor de sua proteção, resguardando-o como uma barreira ou uma película protetora, enquanto reveste e cobre a superfície mastigatória dos dentes, para facilitar a sua limpeza e reduzir o risco da doença cárie.


Quem pode e deve se valer dessa útil ferramenta?
As crianças são muito beneficiadas pelo uso dos selantes, que são aplicados naqueles dentes que recém erupcionaram. São recomendados para todas as crianças, mesmo aquelas que recebem aplicações tópicas de flúor ou que vivem em cidade com água fluoretada, porque a ação do flúor é mais efetiva nas superfícies lisas do dente e o selante age na região das fissuras.

A aplicação do selante é um procedimento simples: um material que escoa e penetra nas fissuras e ranhuras do esmalte dentário. No entanto, deve ser aplicado após uma cuidadosa limpeza e requer adequado controle do campo, para que os dentes estejam bem secos, antes da aplicação.

Além das crianças, seu uso é recomendado a adolescentes e adultos sem disciplina alimentar, que consomem substâncias açucaradas e guloseimas, que utilizam medicamentos, que diminuem o fluxo salivar ou que apresentam mancha pré-cariosa nos sulcos e fissuras, pois são pessoas que tendem a alto risco de cárie e que também podem ser beneficiadas pela aplicação de selantes.

Dentes com sulcos e ranhuras rasas, que permitam a limpeza com a escova, a princípio, não necessitam de selantes, ficando a critério do profissional dentista a sua indicação.

Por fim, há de se observar um detalhe da maior importância: mesmo que o dente tenha recebido a proteção do selante, não estará livre do perigo da cárie para sempre. Isso porque, durante a mastigação, pode ocorrer um desgaste natural dessa película protetora e, mesmo por isso, para manter o efeito protetor, há necessidade de verificação periódica pelo dentista, que determinará se é necessária a sua reaplicação.
Não deixe de perguntar ao seu dentista se você e seu filho podem se beneficiar com a aplicação de selantes em seus dentes posteriores

Referências
Profª. Dra. Maria Cristina Ferreira de Camargo - odontopediatra;
Dr. Roberto Mariani - cirurgião buco-maxilo-facial.

Fonte: http://odontologika.uol.com.br/selante.htm

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