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Piercings linguais de aço podem carregar risco adicional


Os piercings linguais não apenas oferecem perigos como dentes lascados e fraturados, danos à gengiva, doença periodontal e problemas com a fala, deglutição e mastigação, mas também podem abrigar biofilme bucal – aumentando os riscos de infecção.

Pesquisadores na Áustria estudaram 85 pessoas com piercings linguais. Após examinar a saúde bucal dos participantes, eles distribuíram aleatoriamente a eles piercings estéreis feitos de quatro diferentes materiais: aço inoxidável, titânio e dois tipos de plástico. Os participantes foram examinados novamente após duas semanas.

Os cientistas verificaram que embora os canais dos piercings dos participantes apresentassem baixas contagens bacterianas, os piercings feitos de aço pareceram promover o desenvolvimento de um biofilme – uma fina camada de micro-organismos que adere à superfície de uma estrutura. Tipos de bactérias associadas com infecções por estafilococos foram encontrados nos piercings de aço e titânio, levando os pesquisadores a concluir que os pinos de metal aumentam os riscos de complicações caso o canal do piercing fique infectado.

A ADA adverte contra os piercings bucais – incluindo aqueles de língua, lábios, bochechas e úvula – pois eles podem interferir na fala, mastigação e deglutição. Eles podem, ainda, causar complicações como salivação excessiva; infecção; dentes lascados ou fraturados; lesões gengivais; sangramento descontrolado; danos às restaurações; danos nervosos; e hipersensibilidade a metais.


 Associação Dental Americana- 2011

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Nível de vitamina D em gestante pode levar bebê a ter mais cáries

Níveis baixos de vitamina D durante a gestação estão associados ao desenvolvimento de cáries em recém-nascidos, relatam pesquisadores.
Os cientistas estudaram 134 gestantes com idade média de 19 anos. Todas forneceram informações sobre seu comportamento relacionado à saúde e nível socioeconômico e realizaram exames de sangue para avaliação dos níveis de vitamina D.
Ao atingirem a idade média de 1 ano, as crianças realizaram exames dentários e as mães preencheram outro questionário sobre fatores de saúde e comportamentais. Aproximadamente um terço das participantes estava deficiente de vitamina D. Além disso, o esmalte dentário de 22% dos recém-nascidos apresentava falhas ou desgaste e 23% tinham cáries.
Após o controle de outros fatores, eles descobriram que quanto menor fosse o nível de vitamina D da mãe, maior era o número de cáries de seus filhos. As falhas do esmalte e os níveis de vitamina D durante o pré-natal eram indicadores independentes de cáries.
Os autores reconhecem que o estudo, que foi publicado no periódico "Pediatrics", possui falhas. O estudo não foi randomizado e sua população era desfavorecida economicamente. Além disso, os pesquisadores não puderam controlar todos os fatores potencialmente associados às cáries.
Todavia, Robert J. Schroth, autor sênior do estudo e professor adjunto da Universidade de Manitoba, afirmou que "talvez esse seja o primeiro passo para a prevenção: garantir nutrição e níveis corretos de vitamina D durante o pré-natal".

Fonte:   Nicholas Bakalar  The New York Times  (http://noticias.uol.com.br/saude)

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