Diastema: dente separado é charme ou problema bucal?
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Dr. Artur José Carreira
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Na
infância os dentes separados não comprometem a saúde bucal na maioria dos
casos, depois disso, precisa de tratamento
Diastema, também conhecido como
“dentes separados”, é o espaço entre dois dentes (na maioria dos casos, nos
dois superiores da frente) que algumas pessoas acham defeito estético e outras
um verdadeiro charme.
O diastema, que na verdade pode
ocorrer em qualquer lugar da arcada superior ou inferior, nem sempre é sinal de
problemas com a saúde bucal. “Se o diastema for nos dois dentes da frente,
geralmente não há problemas para a saúde bucal e a indicação do tratamento vai
depender da necessidade estética ou do comprometimento da dicção”, diz Patrícia
de Freitas, professora do Departamento de Dentística da Faculdade de
Odontologia da USP.
Agora, se o diastema for nos dentes
posteriores, que têm a função de mastigação, o problema deixa de ser estético e
passa a ser perigoso para a saúde da boca. Isso porque o espaço entre os dentes
vai servir de “esconderijo” de muitos restos alimentares, o que pode causar dor
e inflamação da gengiva. “Se a inflamação persistir sem tratamento, pode
ocorrer perda de osso ao redor do dente e ainda comprometer a permanência dele
na arcada”, diz a especialista.
Diastema e as fases da vida
Na infância, o diastema é bastante comum, sendo presente em quase 80% das crianças. Nessa fase, os dentes separados não comprometem a estética e até dão uma certa graça ao sorriso dos pequeninos. “Além disso, a presença do diastema na dentição de leite ajuda positivamente o alinhamento espontâneo dos dentes frontais superiores permanentes durante a dentição mista”, diz Patrícia. Segundo a especialista, com o passar do tempo, esse diastema regride e fecha-se espontaneamente ao final da dentição mista.
Na infância, o diastema é bastante comum, sendo presente em quase 80% das crianças. Nessa fase, os dentes separados não comprometem a estética e até dão uma certa graça ao sorriso dos pequeninos. “Além disso, a presença do diastema na dentição de leite ajuda positivamente o alinhamento espontâneo dos dentes frontais superiores permanentes durante a dentição mista”, diz Patrícia. Segundo a especialista, com o passar do tempo, esse diastema regride e fecha-se espontaneamente ao final da dentição mista.
Já com a dentição totalmente
permanente, o diastema pode ser causado pela diferença de tamanho dos dentes
que nasceram ou pela falta de alguns deles na arcada. A demora na troca dos
dentes de leite por permanentes, por fatores genéticos, hereditários ou ainda
hábitos bucais de sucção como chupar o dedo ou chupeta também podem causar a
separação dental.
Tratamentos
Como não é possível evitar o diastema, a melhor opção é procurar o tratamento ideal. Entre as opções estão os aparelhos ortodônticos ou as restaurações estéticas com resina ou cerâmica. No caso dos tratamentos com restaurações é pouco provável que o diastema volte. Porém, no caso do uso do aparelho ortodôntico o acompanhamento de um dentista é fundamental.
Como não é possível evitar o diastema, a melhor opção é procurar o tratamento ideal. Entre as opções estão os aparelhos ortodônticos ou as restaurações estéticas com resina ou cerâmica. No caso dos tratamentos com restaurações é pouco provável que o diastema volte. Porém, no caso do uso do aparelho ortodôntico o acompanhamento de um dentista é fundamental.
fonte: http://saude.terra.com.br/
Sponsor
Carreira
- Dr. Artur José Carreira
- São Paulo, Butantã, Brazil
- Graduado e especializado pela USP, clínico há 25 anos, mestre,professor por 12 anos da UCCB, ministrador da APCD,professor de pós graduação e especialização.