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Lasers são os novos combatentes do mau hálito

O cheiro desagradável que sai da boca é uma condição que acomete boa parte da população. Dados da Associação Brasileira de Halitose apontam que mais de 50 milhões de brasileiros têm ou já tiveram mau hálito. Para combater o problema, o laser se apresenta como a mais recente alternativa. Utilizados pelos profissionais da odontologia em tratamentos contra a halitose, procedimentos com laser vêm apresentando resultados bem satisfatórios.
Causas
Segundo o estudo “A terapia fotodinâmica como um novo tratamento para a halitose em adolescentes”, realizado por Sandra Kalil Bussadori, professora do curso de odontologia e de programas de mestrado e doutorado da Universidade Nove de Julho, a causa do mau hálito está na emissão de gases oriundos das bactérias presentes na boca. A concentração desses gases é um indicativo para o diagnóstico da halitose. A análise da especialista aponta ainda que boa parte dos casos são de origem intra-oral e ocorrem principalmente pela presença de saburra lingual, mais conhecida como “língua branca”. “O problema da halitose vai além do mau cheiro e provoca, na maioria das vezes, uma influência negativa no convívio social  e na autoestima da pessoa. É comum vermos pacientes que sofrem com esse tipo de problema ficarem retraídos e se isolarem”, afirma a pesquisadora.
Laser como tratamento
A terapia fotodinâmica antimicrobiana (PDT) é feita por meio da aplicação de um corante não tóxico na parte posterior da língua, juntamente com um laser que interage com esse corante. A reação da luz com o corante libera espécies reativas de oxigênio que destroem as células bacterianas presentes na saburra lingual e, por consequência, a halitose do paciente.
Segundo Sandra Kalil, a grande vantagem da PDT frente ao tratamento convencional – que consiste na remoção química e mecânica da saburra lingual com a utilização de enxaguatórios e raspadores de língua –  é que ela não lesiona as papilas linguais. “Além de ser indolor e de baixo custo, com o laser é possível atingir as colônias bacterianas que se encontram nas irregularidades das papilas. É um método bastante promissor que deve ser feito em conjunto com uma boa higienização, além dos controles preventivos periódicos no cirurgião dentista”, finaliza a especialista.

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